Mais pasmo do que ver a camisa para 2013 do Fluminense foi a minha mãe me chamar ao computador para ler a matéria com a 1º imagem vazada da camisa. Sim, minha mãe que não é de navegar em notícias esportivas na web comentou comigo sobre o vazamento. É, mais uma vez vazou uma camisa do Fluzão. É só acessar as páginas de jornalismo esportivo que vc vai ver mais detalhes.
Vendo esse novo modelo, bateu um alívio pela simetria das listras, com as grenás e verdes nas mesmas proporções, separadas por listras brancas mais finas, como manda o figurino. A modelo 2012, que foi rebaixada a nº4, não foi bem vinda pela assimetria nas listras. Confesso que eu não gostei por ter ficado feia, e não por ter saído dos padrões de design do Fluminense. Eu, particularmente, senti falta do verde nela. A impressão que me deu foi que o verde nela seria uma exigência da Unimed e o Fluminense, ao ivés de tricolor, era um clube alvirubro. Até o Dr. Celso Barros, em entrevista, admitiu que não gostou do modelo porque a marca Unimed não ficava bem visível.
Meu amigo Davi, um grande colecionador de camisas de futebol e sãopaulino, me apontou um detalhe importante da nº4: a assimetria das listras ao tornou, em anos (talvez décadas), um modelo diferente de todas as tricolores. Por isso as vendas foram boas. Segundo um vendedor na FluBoutique, esse modelo vendia em média 30% a mais do que a modelo 2011. Estranho uma camisa desprezada pela diretoria tricolor e fenômeno (se essa é a palavra a ser usada) de vendas entre os torcedores, não é? Confesso que se o preço abaixar mais de 50%, e se tiver no meu tamanho, eu compro para a minha coleção.
Junto ao vazamento do novo manto, qual é o assunto do momento? Eu deveria ter perguntado a marca, não é? Adidas e Flamengo fecharam a milionária parceiria, conforme os boatos iniciados em 2011 e reforçado e concretizado em 2012. Quero deixar claro que eu não tenho nada contra a Adidas querer patrocinar o Flamengo ou outro time. Entendo até a escolha do Flamengo por ser uma marca forte no exterior e o número de vendas de camisa por ano.
Mas é estranho a Adidas fornecer simultaneamente material para o Flamengo e Fluminense. Ambos são grandes clubes - mas só o Fluminense é enorme, segundo o grande Nelson Rodrigues - da mesma cidade. Comenta-se que é política da Adidas é não fornecer material para grandes clubes rivais na mesma cidade. Em Londres, Chelsea joga de Adidas enquanto o Arsenal joga de Nike e o Totteham de Underarmour; AC Milan joga de Adidas e a Inter de Nike. E se os grandes rivais são de cidades diferentes? Real Madrid, Adidas, e Barcelona, Nike. Bayern Munique, Adidas, e o Borussia Dortmund, vai de Puma. Em território sulamericano, temos o Boca Juniors de Nike e seu rival River Plate de Adidas.
Toda regra tem a sua excessão? Parece que nesse ponto de visat Adidas, sim. Mesmo com os exemplos do parágrafo acima, cito esses dois casos: até a temporada passada, a Adidas era fornecedora do Galatasaray e dos rivais Fenerbahçe e Besiktas. Hoje, a Nike é a forncedora do Galatasaray. E na MLS, a liga americana de futebol, a Adidas fornece material para todos os times.
Os tricolores estão revoltados com altos valores do contrato da Adidas com o Flamengo, enquanto os flamenguistas estão rindo dos tricolores pelo baixo valor pago ao Fluminense pela Adidas. Há torcida para que a Nike entre no Fluminense. Seria legal, porque eu gosto das camisas camisas de futebol da Nike. Olympikus e Lupo? Por favor, longe das Laranjeiras!
Fico aqui na torcida por um bom e honesto contrato entre o Fluminense e fornecedora de material esportivo e belos mantos para os Guerreiros, torcedores e colecionadores :)
